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Conectando cidades inteligentes

20/04/2018

Encontro Regional Centro-Oeste Connected Smart Cities ocorreu na sede da CNT e contou com a participação de empresas, entidades e do poder público.


Por Agência CNT de Notícias
Divulgação.

Promover uma nova forma de se pensar as cidades e de proporcionar, para os seus moradores, conectividade, mobilidade e sustentabilidade, aliado a um pensamento de longo prazo, com foco na solução de problemas existentes nas áreas urbanas. Esse foi o objetivo do Encontro Regional Centro-Oeste Connected Smart Cities, que reuniu, nessa quinta-feira (19), empresas, entidades e representantes do poder público na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília (DF).

Paula Faria, diretora-executiva da Sator, empresa que promove o encontro, cita que o Connected Smart Cities é uma plataforma de conhecimento para cidades inteligentes que foi criada em 2015, em que são apresentados onze eixos temáticos sobre os desafios para se criar cidades inteligentes. 

Ela explica, ainda, que, para trazer soluções que realmente impactem a vida do cidadão, é preciso ter, como princípio, um bom plano de mobilidade urbana. “A mobilidade é um dos eixos mais importantes discutidos, já que o cidadão espera ter uma infraestrutura de transporte na qual ele possa se locomover com agilidade e segurança. Isso requer bons planos de mobilidade”. Faria ainda ressalta a importância de uma mudança de cultura que resulte em investimentos em outras modalidades de transporte, além do rodoviário. 

Joubert Fortes Flores, presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional de Transporte de Passageiros sobre Trilhos), um dos palestrantes do evento, frisou que o desafio para se criar cidades inteligentes é ter uma mobilidade que também seja inteligente. “A mobilidade deve ser pensada e planejada de uma maneira integrada para que o cidadão também possa utilizá-la com integração física e tarifária. Precisamos acabar com a ideia de que certas coisas são caras e demoradas. É importante compreendermos que  esses investimentos no sistema de transporte devem ser feitos. E esse deve ser um pensamento de Estado, e não de governo, sabendo que trará um benefício social, e não setorial, menor e de curto prazo”, analisa.

O evento foi uma parceria entre a CNT, a ANPTrilhos e a Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas. Além do papel da mobilidade no desenvolvimento de Smart Cities, também foram debatidos temas, como a importância das concessões e  do financiamento de PPPs (Parcerias Público-Privadas). 

O próximo encontro sobre cidades inteligentes ocorrerá nos dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo/SP.

Carlos Teixeira